Joe Bonanno, Al Capone, Giuseppe Dell'Aquila, Salvatore Giuliano, Yaponchik, Johnny Torrio – todos são personagens, da vida real, das máfias italiana, russa e americana. O poderoso chefão e seu Don Vito Corleone, Família Soprano e seu Tony Soprano, Os bons companheiros e seu Henry Hill – agora, personagens da máfia na ficção.
Todos os exemplos citados, seja na ficção ou vida real, tratam-se de chefões da máfia que, em determinado momento da história, tiveram seus dias de glória à frente de um grupo de mafiosos. A Comissão sobre Crime Organizado americana publicou, em 2009, um relatório no qual constatava que a renda bruta anual vinda de fraudes passaria, naquele ano, de 50 bilhões de dólares, fazendo com que fosse maior do que a da produção do aço, ferro, cobre e alumínio juntos nos EUA. Além disso, apontava que havia uma estrutura organizada por trás dos grupos, em escala de pirâmide: chefão (executivo principal), subchefes e consigliere (conselho geral), capos (vice-presidentes) e soldados (de nível menor que executavam as ordens). Também usavam o serviço de consultores externos: advogados, especialistas em relações trabalhistas e conselheiros políticos.
Longe de querer exaltar a forma de atividade que conduziam, e os métodos ilegais e nada humanos que os levavam ao sucesso, queremos propor a você uma reflexão: que possíveis semelhanças pode haver entre dirigir um empreendimento mafioso e operar uma empresa legítima? Pode existir algo útil na postura de um mafioso que beneficie um local de trabalho honesto?
Sim, porque não era apenas a violência, uma arma em punho e as operações criminosas que fizeram, e fazem, os mafiosos de sucesso ficar de pé por tanto tempo. E, nesse clima de ambiente de justiça e criminalidade, como um profissional do FBI, investigamos o que de útil – menos a parte ilegal, é claro – pode ser retirado da atuação dos mafiosos para você gerenciar a sua empresa e negócios. Assim, contamos com o que relata Michael Franzese no livro O estilo mafioso de gerenciar. O autor é nada mais do que um dos raros ex-chefões da máfia que a deixou e sobreviveu para compartilhar os segredos de sucesso da maior e mais antiga organização criminosa do mundo. Acompanhe alguns!
Crie um plano – Franzese é enfático: “Pergunte a um mafioso qual é o seu plano de negócio e peça que descreva como pretende fazer isso. Com um sorriso de canto, coçando o queixo como se estivesse indignado com a pergunta, a resposta será: ‘Ganhar dinheiro, é claro. E tirando o seu’”. Alguma diferença entre vender produtos e serviços e tirar o dinheiro do bolso de seus clientes e tranferi-lo para o seu? O mesmo objetivo final, apenas um plano diferente. Um plano ajuda a manter o controle sobre a direção para onde quer levar sua empresa, qual é o objetivo e como planeja chegar lá. E, se for simples como “tirar o dinheiro do bolso do cliente e transferi-lo para o meu”, o trajeto para o sucesso é mais certeiro.
Não morra de pijamas – O autor relata que, em determinada manhã, estava reunido com seu chefe e seu capo, ouvindo atentamente a conversa dos dois a respeito de um “soldado” que havia sido assassinado ao sair porta afora de casa para pegar algo no carro. O comentário do chefe foi: “Que droga ele estava fazendo de pijamas?! Ele foi morto às 11 horas da manhã!”. Entenda a mensagem, se você tem um plano bem definido de onde quer chegar, é preciso acordar cedo e trabalhar duro. Franzese explica: “Entre 15 e 18 horas de trabalho era a minha rotina. Para aqueles que pensam que é possível conseguir sucesso sem dedicar tempo, é melhor comprar um bom lote de pijamas de seda. É o máximo de riqueza que vão conseguir”.
Você precisa ter uma equipe – “Deite-se com cães e ficará cheio de pulgas”. “Você é bom dependendo das pessoas que estão ao seu redor”. Esses ditos são verdades que Franzese nos apresenta como chave-mestra para montar uma equipe correta a fim de apoiar seus esforços.
Ele exemplifica que a equipe de um líder faz com ele pareça muito mais inteligente do que realmente é – ou o contrário, que é um completo idiota. Ao montar uma equipe, ele diz que não podem ser esquecidos estes fatores:
Até pouco tempo atrás, Franzese era um dos mafiosos que mais ganhou dinheiro desde Al Capone e o indivíduo mais jovem na pesquisa da Fortune entre os “cinquenta maiores chefões da máfia”. Depois de uma série de processos por chantagem e negócios ilegais, ele decidiu reconhecer-se culpado, aceitou uma sentença de dez anos e deixou a máfia. Agora, ele usa as experiências de sua antiga vida em benefício de profissionais, empresas, atletas e executivos, sendo um palestrante bastante considerado e uma inestimável fonte de informações. Seu livro, O estilo mafioso de gerenciar, além dos que mostramos, traz inúmeros ensinamentos que serão extremamente úteis a você, líder. Não deixe de ler!
Para saber mais:
Livro: O estilo mafioso de gerenciar: as dicas de um ex-chefão da máfia para ajudar a sua empresa a fazer sucesso (dentro da lei)
Autor: Michael Franzese
Editora: Thomas Nelson Brasil
Todos os exemplos citados, seja na ficção ou vida real, tratam-se de chefões da máfia que, em determinado momento da história, tiveram seus dias de glória à frente de um grupo de mafiosos. A Comissão sobre Crime Organizado americana publicou, em 2009, um relatório no qual constatava que a renda bruta anual vinda de fraudes passaria, naquele ano, de 50 bilhões de dólares, fazendo com que fosse maior do que a da produção do aço, ferro, cobre e alumínio juntos nos EUA. Além disso, apontava que havia uma estrutura organizada por trás dos grupos, em escala de pirâmide: chefão (executivo principal), subchefes e consigliere (conselho geral), capos (vice-presidentes) e soldados (de nível menor que executavam as ordens). Também usavam o serviço de consultores externos: advogados, especialistas em relações trabalhistas e conselheiros políticos.
Longe de querer exaltar a forma de atividade que conduziam, e os métodos ilegais e nada humanos que os levavam ao sucesso, queremos propor a você uma reflexão: que possíveis semelhanças pode haver entre dirigir um empreendimento mafioso e operar uma empresa legítima? Pode existir algo útil na postura de um mafioso que beneficie um local de trabalho honesto?
Sim, porque não era apenas a violência, uma arma em punho e as operações criminosas que fizeram, e fazem, os mafiosos de sucesso ficar de pé por tanto tempo. E, nesse clima de ambiente de justiça e criminalidade, como um profissional do FBI, investigamos o que de útil – menos a parte ilegal, é claro – pode ser retirado da atuação dos mafiosos para você gerenciar a sua empresa e negócios. Assim, contamos com o que relata Michael Franzese no livro O estilo mafioso de gerenciar. O autor é nada mais do que um dos raros ex-chefões da máfia que a deixou e sobreviveu para compartilhar os segredos de sucesso da maior e mais antiga organização criminosa do mundo. Acompanhe alguns!
Crie um plano – Franzese é enfático: “Pergunte a um mafioso qual é o seu plano de negócio e peça que descreva como pretende fazer isso. Com um sorriso de canto, coçando o queixo como se estivesse indignado com a pergunta, a resposta será: ‘Ganhar dinheiro, é claro. E tirando o seu’”. Alguma diferença entre vender produtos e serviços e tirar o dinheiro do bolso de seus clientes e tranferi-lo para o seu? O mesmo objetivo final, apenas um plano diferente. Um plano ajuda a manter o controle sobre a direção para onde quer levar sua empresa, qual é o objetivo e como planeja chegar lá. E, se for simples como “tirar o dinheiro do bolso do cliente e transferi-lo para o meu”, o trajeto para o sucesso é mais certeiro.
Não morra de pijamas – O autor relata que, em determinada manhã, estava reunido com seu chefe e seu capo, ouvindo atentamente a conversa dos dois a respeito de um “soldado” que havia sido assassinado ao sair porta afora de casa para pegar algo no carro. O comentário do chefe foi: “Que droga ele estava fazendo de pijamas?! Ele foi morto às 11 horas da manhã!”. Entenda a mensagem, se você tem um plano bem definido de onde quer chegar, é preciso acordar cedo e trabalhar duro. Franzese explica: “Entre 15 e 18 horas de trabalho era a minha rotina. Para aqueles que pensam que é possível conseguir sucesso sem dedicar tempo, é melhor comprar um bom lote de pijamas de seda. É o máximo de riqueza que vão conseguir”.
Você precisa ter uma equipe – “Deite-se com cães e ficará cheio de pulgas”. “Você é bom dependendo das pessoas que estão ao seu redor”. Esses ditos são verdades que Franzese nos apresenta como chave-mestra para montar uma equipe correta a fim de apoiar seus esforços.
Ele exemplifica que a equipe de um líder faz com ele pareça muito mais inteligente do que realmente é – ou o contrário, que é um completo idiota. Ao montar uma equipe, ele diz que não podem ser esquecidos estes fatores:
- Honestidade: parece hipócrita falar em honestidade dentro da máfia. Mas veja o que Franzese relata. “Uma parte de minha operação se deu com os ‘negócios’ de gasolina, aos quais fui apresentado por Lawrence Lorizzo. Ele era extremamente capaz e confiável. Ganhamos milhões de dólares juntos. Mas era ‘honesto’. Descobri, mais tarde, que ele mantinha um arquivo secreto de todas as minhas transações ilegais durante os oito anos em que trabalhamos juntos. E como eu era um prêmio para os federais, ao ser pego, junto de todos os meus comparsas, ele usaria o arquivo como moeda de troca em prol da sua liberdade. E foi o que fez. Se eu estivesse operando de forma legal, aquele arquivo estaria vazio. Alguém está mantendo um arquivo mental das suas atividades empresariais? A honestidade é importante nos negócios, até entre ladrões”.
- Capacidade: Franzese conta que, nos anos 70, comprou uma concessionária na qual trabalhou duro durante anos. Mas, com o tempo, os seus “negócios” na máfia passaram a tomar parte substancial de seu tempo, fazendo com que ele não conseguisse mais lidar de forma eficiente com a administração. Logo, era a hora de entrar um substituto em cena, David Edreich. Ele não só expandiu a empresa como fez com que eles ganhassem uma viagem de dez dias para o Oriente, por terem ficado em primeiro lugar em vendas entre as concessionárias da Mazda. Então, o recado do ex-chefão é: “Ao cercar-se de pessoas capazes, você ganha dinheiro; também fica parecendo esperto. Faça o que sabe e delegue o resto”.
- Confiança: aqui, trata-se de cercar de pessoas nas quais você pode confiar em todas as situações. Franzese teve, entre os membros de sua “equipe”, alguém extremamente confiável, Frankie. Quando Rudolph Giuliani o acusou, em 1984, juntamente a vários membros do grupo, Frankie não estava na lista. No dia seguinte, após Franzese pagar a fiança e sair da prisão, Frankie, muito perturbado, perguntou-lhe: “Chefe, por que não fui preso com o restante dos rapazes?”. Ele estava chateado porque não havia sido preso. Sentiu-se deixado de fora (segundo o ex-chefão, mafiosos são assim, querem ir até o fim dando apoio ao grupo). Quer melhor exemplo de confiança que esse?
Até pouco tempo atrás, Franzese era um dos mafiosos que mais ganhou dinheiro desde Al Capone e o indivíduo mais jovem na pesquisa da Fortune entre os “cinquenta maiores chefões da máfia”. Depois de uma série de processos por chantagem e negócios ilegais, ele decidiu reconhecer-se culpado, aceitou uma sentença de dez anos e deixou a máfia. Agora, ele usa as experiências de sua antiga vida em benefício de profissionais, empresas, atletas e executivos, sendo um palestrante bastante considerado e uma inestimável fonte de informações. Seu livro, O estilo mafioso de gerenciar, além dos que mostramos, traz inúmeros ensinamentos que serão extremamente úteis a você, líder. Não deixe de ler!
Para saber mais:
Livro: O estilo mafioso de gerenciar: as dicas de um ex-chefão da máfia para ajudar a sua empresa a fazer sucesso (dentro da lei)
Autor: Michael Franzese
Editora: Thomas Nelson Brasil
retirado:www.lideraonline.com.br